Estratégia de Marketing
Desde o seu início que o número de clientes no Skype vem ascendendo acentuadamente, correspondendo ao que podemos chamar uma aplicação viral, pois o marketing que existia era basicamente o chamado “passa-a-palavra”. As pessoas relacionavam o nome Skype com videotelefonia completamente grátis, tornando-se quase sinónimos, o que ajudou ainda mais a sua disseminação. O que tornou ainda mais vantajoso este tipo de proliferação era o facto de a rede do Skype não consistir em servidores centralizados, mas sim na rede estabelecida entre utilizadores. Ou seja, quanto maior a rede de utilizadores, mais robusta esta se tornaria, resultando numa qualidade superior de videotelefonia.
O crescimento do número de utilizadores do Skype ao longo dos anos foi bastante acentuado – 100 milhões de utilizadores em 2006, enquanto que em 2009 esse valor já tinha ascendido até cerca de 500 milhões de clientes. Porém, enquanto este número pudesse representar um aumento de receitas, o lucro obtido constituía apenas cerca de 6% dessa receita. A fórmula para o sucesso estava descoberta, apenas era necessário rentabilizar este número massivo de utilizadores. O Skype começou a permitir a existência de anúncios que eram apresentados durante as chamadas de voz.
Uma das grandes estratégias de marketing implementadas pela empresa Skype foi em 2012 por Elisa Steele. O objetivo era que os clientes que usassem o Skype não o fizessem apenas em ocasiões especiais, porque a longo prazo iria fazer abrandar o crescimento da empresa e a sua relevância no mercado. Então Elisa Steele propôs que a nova missão da empresa teria de ser a de construir o amor dos clientes – “Build User Love” – usando uma táctica simples: recolher histórias do dia-a-dia dos utilizadores que envolviam o Skype de alguma forma.
A recolha destas histórias daria um feedback à empresa sobre como e quando a sua aplicação era usada. Consequentemente, foram geradas histórias de cariz publicitário baseadas na recolha feita anteriormente, como por exemplo, a história “The Impossible Family Portrait” que retratava um homem que tinha fugido da sua terra natal para os Estados Unidos da América por causa da guerra e usava o Skype para manter o contacto com a sua família. Esta campanha permitiu à marca manter a sua reputação e aumentar o alcance que esta teria nos possíveis novos clientes.
