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       A interface da aplicação é aproveitada ainda para extrair informação providenciada pelo utilizador de modo interactivo. Assim, o Skype possui métricas de QoE com base no feedback dos utentes. Por exemplo, durante uma chamada, o utente tem a hipótese de classificar em três níveis a qualidade da velocidade à internet, da câmara, do microfone e dos speakers e no final da chamada classificá-la, de um modo geral, numa escala de 1 a 5. No entanto, ao contrário das métricas QoS, neste caso, os resultados estão sujeitos a ambiguidade e subjectividade.

Quality of Sevice and Exeperience

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O facto de o Skype providenciar funcionalidades em tempo real torna o processo de comunicação exigente sobretudo ao no que diz respeito à latência. Como tal, as medidas QoS efectuadas, já que a rede subjacente ao Skype segue o protocolo IP, consistem no throughput, loss rate, delay e delay jitter. A implementação deste tipo de tecnologia contribui para a melhoria da experiência do end-user. Através dos resultados das métricas referidas, em situações de largura de banda insuficiente o Skype, como administrador, atribui prioridades mais elevadas a pacotes de áudio em relação aos de vídeo, numa videochamada. Ora, isto acontece pelo simples facto de a comunicação não sofrer uma interrupção. Consequentemente, nestas condições, é atribuída uma prioridade inferior a pacotes resultantes de funcionalidades como a partilha de ficheiros. O Skype implementa ainda o mecanismo de correcção de erros Forward Error Correction (FEC) codificando os dados de modo redundante utilizando o error-correcting code (ECC).

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